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Emergent literacy beliefs in preschool and kindergarten contexts

Emergent literacy beliefs in preschool and kindergarten contexts

Lopes, João A.;

Fernandes, Paulo del Pino

| Springer | 2009 | URI

Journal Article

This study aims to understand how a group of preschool/kindergarten teachers (N = 340) perceives
and accomplishes linguistic and literacy oriented practices. Results show that, in a set of literacy
and language tasks, teachers tend to value oral driven tasks and seldom engage in activities that relate to
teaching the written language. This profile of educators is a reflection of prevalent views in pre-service
teacher education and of some of the most common practices in Portuguese preschool and kindergarten
classes (ages 3-6) and suggests that teachers have limited scientific knowledge of emergent literacy concepts.
It seems that, despite being promoted to university training in the last 20 years, pre-service education
does not yet reflect the state of the art in early childhood education. In a set of in-depth interviews (N
= 8) we found a close association between the absence of literacy practices and the absence of pre-service
specific knowledge about this subject. Participants that report consistent and regular linguistic and literacy
oriented practices seem to perceive pre-service education as critical for their commitment to those
practices. On the other hand, older teachers and teachers with lower training levels seem to undervalue
specific literacy oriented tasks. The opposite seems to happen with younger and more educated teachers.
Overall, our study suggests that the contents of pre-service and in-service education induce specific practices
in preschool/kindergarten contexts, but it also suggests that this impact may be limited by socialization
effects of dominant professional practices.
Cette étude tente de comprendre comment un groupe d’enseignants du préscolaire/jardin
d’enfants (N = 340) perçoit et accomplit les pratiques d’éveil à l’écrit. Les résultats montrent que, parmi
un ensemble de tâches langagières, les enseignants ont tendance à favoriser les activités orales et ne
s’engagent que rarement dans des activités relatives à l’enseignement de la langue écrite. Ce profil
d’enseignants reflète des points de vues répandus dans la formation initiale des enseignants et quelques
unes des pratiques les plus courantes dans le préscolaire portugais et les classes de jardin d’enfants (3-6
ans). Il suggère en outre que les enseignants ont une connaissance scientifique limitée des notions
d’entrée dans l’écrit. Il semble donc que, malgré une prise en charge universitaire depuis ces 20 dernières
années, la formation initiale des enseignants ne reflète pas encore l’état des connaissances acquises dans
le champ de l’éducation de la petite enfance. Dans plusieurs entretiens (N = 8), nous avons relevé une
relation étroite entre l’absence de pratiques d’éveil à l’écrit et l’absence de formation initiale spécifique
sur ce sujet. Les enseignants qui déclarent mettre en oeuvre des pratiques d’éveil à l’écrit pertinentes et
régulières semblent porter un regard critique sur la formation initiale. D’autre part, les enseignants plus
âgés et ceux ayant bénéficié d’une moindre formation semblent sous-estimer les activités d’éveil à l’écrit,
tandis que le contraire s’observe pour les enseignants plus jeunes et davantage formés. De façon générale,
notre étude suggère que le contenu de la formation initiale et continue engendre des pratiques spécifiques
dans le préscolaire/jardin d’enfants, mais elle suggère aussi que cet impact puisse être limité par des effets
de socialisation en lien avec les pratiques professionnelles dominantes.
Crenças sobre literacia emergente em contextos de jardim-de-infância e ensino pré-escolar
RESUMO. Este estudo procura compreender de que forma um grupo de educadores do ensino pré-escolar
(N = 340) concebe e leva a cabo práticas orientadas para a literacia e para o conhecimento da língua. Os
resultados revelam que, num conjunto de tarefas linguísticas e de literacia, os educadores tendem a
valorizar tarefas orais e raramente põem em prática actividades orientadas para o ensino da língua escrita.
Este perfil de educadores reflecte uma visão dominante na formação inicial e algumas das práticas mais
comuns nas salas de jardim-de-infância e ensino pré-escolar (idades 3-6), e sugere que os educadores têm
um conhecimento limitado dos conceitos emergentes no que respeita à literacia. Parece que, apesar de ter
sido promovida a formação universitária nos últimos 20 anos, a preparação dos educadores de infância
ainda não reflecte os mais recentes desenvolvimentos na educação pré-escolar. Num conjunto de
entrevistas aprofundadas (N = 8), descobrimos uma ligação estreita entre a ausência de práticas de
literacia e a ausência de orientações específicas neste sentido durante a formação inicial. Os participantes
que evidenciaram práticas linguísticas e de literacia consistentes e regulares parecem encarar a sua
formação como tendo sido crucial para o seu envolvimento nessas práticas. Por outro lado, os educadores
mais velhos, bem como aqueles com níveis de formação mais baixos, parecem subvalorizar as tarefas
especificamente orientadas para a literacia. O contrário acontece com os educadores mais novos, ou com
formação avançada. De uma maneira geral, o nosso estudo sugere que os conteúdos da formação incial e
da formação contínua conduzem a práticas específicas nos contextos de educação pré-escolar, mas
também sugere que este impacto pode ser limitado pelos efeitos de socialização das práticas profissionais
dominantes.
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Publicação

Ano de Publicação: 2009

Editora: Springer

Identificadores

ISSN: 1567-6617