A importância do teste de plausibilidade na validação de frases em experimentos psicolinguísticos

O objetivo deste artigo é demonstrar a importância do teste de plausibilidade na validação de frases em
experimento psicolinguístico, para verificar o processamento da imagética convencional: Nível de Especificidade – NESP, Proeminência – PROE e Perspectiva - PERS. Metodologia: Havia três grupos de frases: 24 frases NESP; 16 frases PROE e 36 frases PERS. Para a operacionalização do experimento, considerou-se a mesma quantidade de frases distratoras implausíveis. O teste foi montado na plataforma Qualtrics, com 06 blocos, sendo 01 de instruções, 01 de consentimento livre e esclarecido, 01 de identificação pessoal e 03 blocos de teste. O teste foi disponibilizado on-line na rede social Facebook, dos dias 06 a 20/11/2014. Diante das frases, os juízes atribuíram valores utilizando a escala de Likert: (1) muito implausível, (2) bastante implausível, (3) não sei, (4) bastante plausível, (5) muito plausível. Resultados: O julgamento de plausibilidade foi realizado por jovens e adultos jovens com a média de idade de 27 anos,
67.2% cursando universidade e 32.8% já graduados, 81.6% do sexo feminino, todos nascidos no Brasil: sendo 76% na Paraíba. Considerando as frases NESP, as específicas foram avaliadas como menos plausíveis (M= 4.56, EP= 0.05) do que as esquemáticas (M= 4.59, EP= 0.54). Essa diferença não foi significativa t(46) = -0.37, p = 0.70. Nas frases PROE, não houve uma diferença significativa entre as condições na voz ativa e na voz passiva F(3.60) = 0.141, p = 0.93. Nas 03 condições de frases PERS, houve efeito significativo nas do esquema imagético: em cima/embaixo, F(2.141) = 7.20, p = 0.001, sendo estas excluídas do experimento. Após nova análise, não houve diferença significativa t(22) = 0.17, p = 0.151. Consideramos que o teste de plausibilidade mostra-se como uma das ferramentas de controle para auxiliar o pesquisador na escolha das frases para experimentos psicolinguísticos.
This paper aims at demonstrating the importance of the plausibility tests forthe validation of sentencesusedin psycholinguistic experiments, specifically those experiments which focus on the processing of conventional imagery in such levels as: Specificity level - NESP, Prominence - SPREP and perspective - PERS. Methodology: There were three groups of sentences: 24 NESP sentences; 16 SPREP sentences and 36 sentences PERS. For the operationalization of the experiment, it was considered the same amount of implausible distracting phrases. The test was set up on the Qualtrics platform with 06 blocks, 01 instructions block, 01 informed consent block, 01personal identification block and 03 test blocks. The test was made available online on the social network Facebook, from 06 to 20/11/2014. For each sentence, the judges assigned values using the Likert scale: (1) very implausible, (2) quite implausible, (3) do not know, (4) quite plausible, (5) very plausible. Results: The judgment of plausibility was carried out by youth and young adults with a mean age of 27 years, 67.2% of which were attending university courses and 32.8% already had a Degree, 81.6% female, all of them born in Brazil: 76% in Paraiba State. Considering NESP sentences, specific ones were judged as less plausible (M = 4:56, SE = 0.05) than schematic (M = 4:59, EP = 00:54). This difference was not significant t (46) = -0.37, p = 0.70. In PROE sentences, there was a significant difference between conditions in the active voice and passive voice F (3.60) = 0.141, p = 0.93. In the 03 conditions of PERS sentences,we found a significant effect on the imagistic scheme: up / down, F (2,141) = 7.20, p =
0.001, which were excluded from the experiment. After further analysis, there was no significant difference t (22) = 0:17, p = 0.151. We conclude discussing howplausibility tests enhancethe researcher’s control tools to decide on the choice of sentencesto be used in his/her psycholinguistic experiments.
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