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Oficinas

Oficina 1

 

Oficina 2 

Avaliação e Intervenção Psicológica: Processos e Instrumentos
Rodolfo Ambiel
Docente na Universidade Católica de Campinas, Brasil

Resumo
Na área do aconselhamento de carreira, a utilização de instrumentos de avaliação tem sido comum desde dos tempos de Parsons, ainda que tenha havido, neste tempo, questões a serem discutidas sobre as melhores práticas tanto no dia-a-dia profissional quanto da investigação e pesquisa. Compreender os parâmetros de qualidade científica dos instrumentos e como traduzi-los para situações práticas é uma competência central para pessoas que queiram trabalhar na área. Dessa forma, a presente oficina abordará as evidências de pesquisa mais atuais sobre a prática da avaliação em aconselhamento de carreira, enfocando a avaliação de  processos de intervenção.

 

 

Oficina 3

Ensino da Psicologia Vocacional e do Desenvolvimento de Carreira
José Manuel Tomás da Silva
Professor Associado da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra

Resumo
A Psicologia Vocacional é uma das especialidades mais antigas da Psicologia e a sua origem está estreitamente relacionada com o movimento de Orientação Vocacional da primeira década do século vinte, promovida por pioneiros como Frank Parsons no Vocational Guidance Bureau, em Boston, nos Estados Unidos da América. Porém, o peso da história não é garantia da continuidade e perenidade da formação em Psicologia Vocacional nas Universidades Portuguesas, como a última reforma dos cursos de Psicologia decorrente da extinção dos Mestrados Integrados em Psicologia claramente mostrou. Contudo, o objeto próprio da Psicologia Vocacional e das intervenções dela decorrentes (Desenvolvimento de Carreira) não perdeu importância nas sociedades modernas, pelo contrário até podemos dizer que a sua relevância aumentou. Então, qual a razão deste paradoxo? Por que é que o ensino da Psicologia Vocacional e do Desenvolvimento de Carreira tem vindo paulatinamente a perder a proeminência do passado na estrutura curricular da formação inicial e avançada em Psicologia? Como os anúncios da morte da carreira (Douglas Hall) e do fim do trabalho (Jeremy Rifkin) parecem ser precipitados, parece-nos que a decisão mais lógica e prudente das IES com responsabilidade na formação em Psicologia, ao invés de esquecerem e desvalorizarem o ensino da Psicologia e do Desenvolvimento Vocacional, como infelizmente, em alguns casos, se tem vindo a fazer, a contrario sensu, deveria ser antes velar pelo seu fortalecimento e rejuvenescimento. E, nesse caso, então quais devem ser as matérias/temas estruturantes do currículo? Quais os modelos, métodos e materiais centrais? E, finalmente, deveremos apenas ensinar futuros profissionais de Psicologia Vocacional e do Desenvolvimento de Carreira ou todos os profissionais da psicologia? Estas são as questões cruciais que desejamos debater e pensar nesta Oficina. A preparação de profissionais de Psicologia altamente qualificados para lidar com a complexidade das relações pessoa-contexto no mercado de trabalho do século vinte e um, não exige nada menos que isso.

 

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