Conferências e Simpósios








29 DE NOVEMBRO | 14:30 | CONFERÊNCIA DE ENCERRAMENTO
Título: Bem-estar em ambientes de trabalho e na carreira: noções, determinantes e práticas
Resumo:
Desde algum tempo, o conceito de bem-estar ocupa um lugar central na(s) agenda(s), desempenhando um papel fundamental tanto na esfera pessoal quanto na social. Ele é frequentemente utilizado no discurso do quotidiano e na terminologia científica, além de ser considerado uma prioridade institucional e política. Cada pessoa também o reconhece como uma área de importância, reservando-lhe tempo e espaço nas suas vidas. Do ponto de vista científico, a literatura oferece duas grandes abordagens para interpretar o bem-estar: uma focada no estado psicológico, que é essencialmente explicado pela diminuição dos níveis de indicadores de mal-estar; e outra que considera o bem-estar como uma disposição psicológica, caracterizada por atributos e significados psicológicos específicos, como o bem-estar subjetivo e o bem-estar psicológico.
A relevância desses construtos psicológicos é evidente tanto na explicação das abordagens mais hedonistas da vida, quer na explicação do funcionamento psicológico positivo. Ambos desempenham um importante papel na explicação e promoção de uma prática profissional mais gratificante e saudável. A investigação sugere que os fatores relacionados com a vocação e a motivação ajudam a explicar mudanças mais consistentes e duradouras nos níveis de bem-estar. Além disso, níveis mais elevados de bem-estar tendem a favorecer positivamente o comportamento, especialmente na forma como as pessoas se relacionam com o trabalho e para a sua felicidade.
Oficinas


28 de novembro | 11h | Sessões Paralelas de Oficinas | Oficina 1
Competências Culturais no Aconselhamento | Márcia Gouveia | Paulo Cardoso
Resumo:
Resultado dos atuais contextos de economia globalizada, diferentes domínios da sociedade portuguesa têm-se tornado, cada vez mais, multiculturais. A nova realidade tem desafiado os profissionais da psicologia a atuarem de forma sensível à singularidade cultural das populações com as quais trabalham. Para responder a esta necessidade, a presente oficina visa introduzir psicólogos e psicólogas às práticas culturais de aconselhamento. Assim, após um breve enquadramento teórico do tema, os participantes serão envolvidos em atividades que visam promover competências culturais de aconselhamento.
Palavras chave: Aconselhamento, competências culturais, multicultural, psicólogos(as)
28 de novembro | 11h | Sessões Paralelas de Oficinas | Oficina 2
Avaliação e Intervenção Psicológica: Processos e Instrumentos | Rodolfo Ambiel
Resumo:
Na área do aconselhamento de carreira, a utilização de instrumentos de avaliação tem sido comum desde dos tempos de Parsons, ainda que tenha havido, neste tempo, questões a serem discutidas sobre as melhores práticas tanto no dia-a-dia profissional quanto da investigação e pesquisa. Compreender os parâmetros de qualidade científica dos instrumentos e como traduzi-los para situações práticas é uma competência central para pessoas que queiram trabalhar na área. Dessa forma, a presente oficina abordará as evidências de pesquisa mais atuais sobre a prática da avaliação em aconselhamento de carreira, enfocando a avaliação de processos de intervenção.
28 de novembro | 11h | Sessões Paralelas de Oficinas | Oficina 3
Ensino da Psicologia Vocacional e do Desenvolvimento de Carreira | José Manuel Tomás da Silva
Resumo:
A Psicologia Vocacional é uma das especialidades mais antigas da Psicologia e a sua origem está estreitamente relacionada com o movimento de Orientação Vocacional da primeira década do século vinte, promovida por pioneiros como Frank Parsons no Vocational Guidance Bureau, em Boston, nos Estados Unidos da América. Porém, o peso da história não é garantia da continuidade e perenidade da formação em Psicologia Vocacional nas Universidades Portuguesas, como a última reforma dos cursos de Psicologia decorrente da extinção dos Mestrados Integrados em Psicologia claramente mostrou. Contudo, o objeto próprio da Psicologia Vocacional e das intervenções dela decorrentes (Desenvolvimento de Carreira) não perdeu importância nas sociedades modernas, pelo contrário até podemos dizer que a sua relevância aumentou. Então, qual a razão deste paradoxo? Por que é que o ensino da Psicologia Vocacional e do Desenvolvimento de Carreira tem vindo paulatinamente a perder a proeminência do passado na estrutura curricular da formação inicial e avançada em Psicologia? Como os anúncios da morte da carreira (Douglas Hall) e do fim do trabalho (Jeremy Rifkin) parecem ser precipitados, parece-nos que a decisão mais lógica e prudente das IES com responsabilidade na formação em Psicologia, ao invés de esquecerem e desvalorizarem o ensino da Psicologia e do Desenvolvimento Vocacional, como infelizmente, em alguns casos, se tem vindo a fazer, a contrario sensu, deveria ser antes velar pelo seu fortalecimento e rejuvenescimento. E, nesse caso, então quais devem ser as matérias/temas estruturantes do currículo? Quais os modelos, métodos e materiais centrais? E, finalmente, deveremos apenas ensinar futuros profissionais de Psicologia Vocacional e do Desenvolvimento de Carreira ou todos os profissionais da psicologia? Estas são as questões cruciais que desejamos debater e pensar nesta Oficina. A preparação de profissionais de Psicologia altamente qualificados para lidar com a complexidade das relações pessoa-contexto no mercado de trabalho do século vinte e um, não exige nada menos que isso.
Webinar

Resumo:
Helping clients navigate career paths requires career practitioners to gain a clear understanding of clients’ needs and resources, as well as of the career interventions the most likely to benefit them. The objective of this presentation is thus to build the skills to map the most common career development difficulties with relevant career counseling interventions to address them.
To do so, participants will be introduced to an extension and deepening of Gati et al.’s (1996) taxonomy of career decision-making difficulties that offer a broad classification of clients’ career management needs. Then, from an integrative perspective, participants will learn to map those difficulties with the vocational, positive, and motivational counseling interventions that are the most likely to resolve them. Key relational and ethical principles to conduct these interventions will be recommended, and the expected effects of such an approach on the three components of the working alliance (goal agreement, task agreement, and bond) will be discussed. Eventually, this method of mapping career counseling interventions with career clients’ specific needs will be located within a generic framework of the career counseling process.