Stress e Burnout em Professores: Importância dos Processos de Avaliação Cognitiva
Artigo de Jornal
Este estudo analisa a experiência de stress e burnout em professores e o papel da avaliação cognitiva na relação estabelecida entre stress e burnout. Participaram no estudo 451professores, sendo 317 do sexo feminino (71.1%). As idades variaram entre 28 e 67 anos (M = 46.88; DP = 7.80). O protocolo de avaliação incluiu um questionário demográfico, a Escala de Avaliação Cognitiva, o Questionário de Stress em Professores e a Medida de Burnout de Shirom-Melamed. Os resultados mostraram que 55.1% dos professores percecionaram níveis significativos a elevados de stress profissional, sendo a fadiga física o sintoma de burnout mais frequente. Verificou-se também que a avaliação cognitiva medeia parcialmente a relação estabelecida entre o stress e o burnout. Em síntese, a atividade de professor é exigente do ponto de vista emocional, sendo de considerar, igualmente, a importância dos processos de avaliação cognitiva na adaptação ao stress.
This study
analyses
the experience of stress and burnout in teachers and the
role of
cognitive appraisal on
the
relationship between stress and burnout. Participated in the
study
451 teachers from northern Portugal being
317
females (71.1%). The ages ranged
between 28 and 67years (M= 46.88, SD= 7.80). The evaluation
protocol
included
a demographic questionnaire, the Cognitive Appraisal Scale, the
Stress Questionnaire for High School Teachers, and the Shirom-Melamed Burnout Measure.
The results showed that 55.1% of the
teachers
perceived significant to high levels of stress
at work,
and
physical fatigue
was
the most frequent symptom of burnout.
It was
also found that cognitive appraisal partially mediates the relation between stress and burnout. In sum, the teacher activity is
emotionally demanding and we should also consider the importance of cognitive appraisal processes in adaptation to stress
Este estudo foi realizado em parte no Centro de Investigação em Psicologia (UID/PSI/01662/2013), Universidade do Minho, e foi financeiramente suportado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e pelo Ministérios da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, através de fundos nacionais, e cofinanciado pelo FEDER, através do COMPETE2020, no âmbito do acordo Portugal 2020 (POCI-01-0145-FEDER-007653).
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