Stress ocupacional em profissionais de saúde: um estudo com médicos e enfermeiros portugueses

Este estudo analisa o stress ocupacional em 155 profissionais da área da saúde (e.g., médicos e enfermeiros) a trabalharem em instituições hospitalares e centros de saúde da região norte de Portugal. Foram avaliadas as fontes de stress, o burnout, o coping proactivo, o comprometimento organizacional e a satisfação e realização profissional. Os resultados apontaram 15% de profissionais com experiências significativas de stress e 6% com problemas de exaustão emocional. As análises comparativas (MANOVA e t-test para amostras independentes) demonstraram maior tendência para problemas de stress ocupacional nos seguintes grupos: i) mulheres (embora os homens evidenciem maior despersonalização); ii) enfermeiros mais novos e com menor experiência profissional; iii) solteiros; iv) classe profissional dos enfermeiros; v) profissionais que exercem funções em centros de saúde; vi) profissionais com situações contratuais mais instáveis; e vii) profissionais que realizam trabalho por turnos rotativos. No final, são apresentadas algumas indicações para a investigação futura.
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