Maternal coffee intake and associated risk factors: effects on fetal growth and activity
Journal Article
Empirical studies have shown that fetal growth and activity can be affected by several
risk factors, such as maternal anxiety, depression and tobacco or alcohol consumption.
Caffeine intake has received less attention in the literature, as well as the analysis of the
mutual interplay of the range of such risk factors. This study aimed to examine effects of
mother’s coffee intake and associated risk factors during early pregnancy on fetal growth
and activity. The sample involved 47 fetuses (51.1% male and 48.9% female) with gestational
ages between 20-22 weeks whose mothers were recruited in a portuguese antenatal obstetric
unit. Repeated measures of mother’s anxiety (STAI-S) and depression (EPDS) and
information about socio-demographics and substances consumption were collected during
the first and second trimesters of pregnancy. Fetal activity and biometry were measured
during the 2nd trimester ultrasound. Results showed that 1) 23.4% of the pregnant women
(N = 11) had regular coffee intake; 2) no significant differences were found neither on fetal
growth nor on fetal movements considering mother’s coffee intake; 3) when mother’s
socio-demographics and substances consumption were considered, tobacco consumption
and anxiety at the 2nd trimester appeared as significant predictors of fetal growth and
mother’s coffee intake and anxiety symptoms at the 2nd trimester emerged as significant
predictors of fetal movements. An adverse impact of maternal coffee intake during pregnancy
was found on fetal activity but not on fetal growth. A deeper understanding of the
multiple pathways by which these risk factors affect fetal growth and activity is needed.
Estudos empíricos têm mostrado que o crescimento e a actividade fetal podem ser afectados
por vários factores de risco, tais como a ansiedade, depressão e o consumo materno
de tabaco ou álcool. O consumo de cafeína tem recebido menos atenção na literatura, do
mesmo modo que o estudo das mútuas relações entre os diferentes factores na determinação
do referido risco. O presente estudo pretendeu analisar os efeitos do consumo
materno de café e factores de risco associados durante a gravidez no desenvolvimento e
actividade fetal. A amostra é constituída por 47 fetos (51.1% do sexo masculino e 48.9%
do sexo feminino) com idades gestacionais entre as 20-22 semanas, cujas mães foram
recrutadas numa unidade obstétrica pré-natal portuguesa. Medidas repetidas da sintomatologia
ansiosa (STAI-S) e depressiva (EPDS) e informações sócio-demográficas e relativas
ao consumo materno de substâncias foram recolhidas durante o primeiro e segundo
trimestres da gravidez. A medição da biometria e da actividade fetal foi efectuada durante
a ecografia morfológica do 2 º trimestre. Os resultados mostram que 1) 23.4% das gestantes
(N = 11) apresentava um consumo regular de café; 2) não se observaram diferenças significativas no crescimento e actividade fetal tendo em conta o consumo materno de
café; 3) quando considerados os dados sócio-demográficos e relativos ao consumo
materno de substâncias, o consumo de tabaco e a sintomatologia ansiosa materna no
2º trimestre surgiram como preditores significativos do crescimento fetal e o consumo
de café e a sintomatologia ansiosa materna no 2º trimestre emergiram como preditores
significativos da actividade fetal. Efeitos do consumo materno de café durante a gravidez
foram encontrados na actividade fetal, mas não no crescimento fetal. Sugere-se a
necessidade de uma análise detalhada dos mecanismos através dos quais estes factores
de risco afectam o crescimento e a actividade fetal.
Funded under the 2010 Science and Innovation Operational
Program (POCI 2010) of the Community Support
Board III, and supported by the European Community Fund
FEDER (POCI/SAU-ESP/56397/2004; Anxiety and depression
in women and men during the transition to parenthood:
Effects on fetal and neo-natal behavior and development).