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Interacção entre genes imunológicos e qualidade dos comportamentos parentais para a definição de perfis de vinculação (PTDC/PSI-PCL/116897/2010)

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A insegurança da vinculação e especialmente os comportamentos perturbados e desorganização da vinculação, são fatores de risco significativos para psicopatologia futura. Apesar de algum sucesso, a investigação sobre os determinantes dos problemas de vinculação permanece limitada. Estudos recentes mostraram que, embora a genética tenha sido investigada, os genes candidatos estudados não são tão informativos quanto esperado na predição da vinculação. Este estudo propõe analisar novos fatores genéticos em duas amostras: uma de alto risco e outra de baixo risco para problemas de vinculação. Genes dos sistemas de dopamina, serotonina e oxitocina não mostraram associação consistente com a qualidade da vinculação. Citocinas pró-inflamatórias estão associadas a psicopatologia, e a interação entre polimorfismos de genes de citocinas e a qualidade dos comportamentos dos cuidadores pode predizer a qualidade da vinculação. A relação funcional entre os sistemas neuroendócrino e imunológico, especialmente o eixo HPA, é crucial, já que regula a libertação de glucocorticóides, imunomoduladores eficazes. Citocinas pró-inflamatórias podem hiperativar o eixo HPA, uma característica de vários distúrbios psicológicos. Embora a insegurança de vinculação esteja associada a alterações no eixo HPA, desconhecesse-se a relação com marcadores imunológicos. Assim, a interação entre polimorfismos genéticos de citocinas pró e anti-inflamatórias pode ser um modelo útil para compreender as características individuais que podem contribuir para a qualidade da vinculação. Este estudo analisará o gene INF-γ) e IL-10 e a qualidade dos comportamentos parentais para explicar a variação na qualidade de vinculação em crianças em idade pré-escolar e seus cuidadores.

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