The impact of facial signs of potentially contaminating diseases on the destination memory
Ribeiro, Ana Catarina Areias
Tese
Dissertação de mestrado integrado em Psicologia
A memória de destino é definida como a capacidade de recordar a pessoa a quem contamos
uma determinada informação. O presente estudo recorreu a um plano intra-participante e
teve como objetivo compreender se a transmissão de informação a rostos que apresentam
sinais de doenças potencialmente contagiosas influencia positivamente a memória de
destino.
Foi pedido a 47 participantes que contassem provérbios portugueses a rostos com e sem sinais
de doença, e posteriormente foram instruídos a realizar dois testes de reconhecimento
surpresa: um teste de memória de item e um teste de memória associativa. Os resultados
mostraram melhor memória de destino para os rostos que apresentavam sinais faciais de
doenças potencialmente contagiosas em comparação com rostos que não apresentavam
qualquer sinal de doença. Em relação há memória de item, verificou-se que os provérbios
foram melhor reconhecidos do que os rostos, no entanto, não tendo existido diferenças no
reconhecimento de faces com sinais de doença e faces sem sinais de doença. Os resultados
sugerem que o facto de recordarmos melhor a associação entre os provérbios e as faces com
sinais de doença não parece depender de uma melhor memória para as faces.
Destination memory is defined as the ability to remember to whom we tell specific
information. The present study applied a within-participants design and aimed to understand
whether the transmission of information to faces that show signs of potentially contaminating
diseases positively influences the destination memory.
Forty-seven participants were asked to tell Portuguese proverbs to faces with and without
signs of disease. They were subsequently instructed to perform two incidental recognition
tests: an item memory test and an associative memory test. The results showed better
destination memory for faces that showed facial signs of potentially contaminating diseases
compared to faces that did not show any signs of disease. Regarding item memory, it was
found that proverbs were better recognized than faces, however, there were no differences
in the recognition of faces with signs of disease and faces without signs of disease. The results
suggest that the fact that we better remember the association between proverbs and faces
with signs of disease does not seem to depend on a better memory for faces.